Textos veiculados na lista "Amigos de Blocos" em  junho de 2001

Márcia,

Arrá, pegando de acrósticos também, ééé??? Eu bem que tentei fazer um para o Urha, mas não saiu nada exceto o "yes"... rs Você foi mais feliz do que eu - muito feliz, para dizer a verdade.

Aliás, certas letras complicam a vida da gente. No dia do enterro do meu pai, minha irmã Clélia pegou dois gatinhos famintos do cemitério para criar: Abá e Caxi. Há pouco tempo, cobrou-me um acróstico para eles, e saiu isso aí:

A memória de meu pai reverenciada,
Bem presente até nos nossos gatos:
Abá, filhote fujão, e
Caxi, a bailarina -
A dupla resgatada no dia do adeus.
Xi, esta letra é difícil!
Imagino o velho sorrindo...

Cada um se vira como pode, não?... Mas imaginei de verdade o velho sorrindo ironicamente ante o meu impasse, ele era impossível. Registrei a história completa no meu diário em 11/10/2000.

Beijos,
Emi.

Maria Emília Berthier

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