Textos veiculados na lista "Amigos de Blocos" em  junho de 2001

Clélia,

Que bom que gostou da crônica! Confesso que ainda não sei administrar muito bem a maneira descomplicada de receber que tanto aprecio, justamente por causa do exemplo materno. Nossas mães devem ter algo em comum...

Aproveitei minha ida a Maricá para tomar posse do pacote de livros ao qual faço jus na qualidade de amiga de Blocos. Um deles é "Eu no Espelho", uma delícia. Já foi lido e curtido também por minha irmã, sua xará, e acaba de ser por mim resgatado do quarto de meu filho Antonio. Identifiquei-me diversas vezes com seus versos.

Por falar em Clélias e versos, achei que estava devendo um acróstico à minha irmã e fiz esse aí embaixo:

Cada nome
Lembra algo.
Este, a mim,
Lembra e
Inspira
Amor

Pobre de mim... Minha mãe mostrou-me então o que fez para a mesma musa quando ela - a musa, e não a mãe - ainda era criancinha:

Com a certeza de um porvir brilhante
Luzindo no olhar vivo e petulante
Ela tem a alegria das manhãs.
Linda como são todas as crianças
Irradiando venturas e esperanças
Aos olhos de coruja das mamãs.

Como posso pretender poetar com tamanho peso hereditário?!... (riso)

Beijos,
Emi

Maria Emília Berthier
 

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