Textos veiculados na lista "Amigos de Blocos" em  novembro de 2001


A VELHA CASA DOS SONHOS

Era uma velha casa,
com janelas escancaradas
e portas sempre abertas.
E, porque não era preciso,
não havia teto que a cobrisse:
sobre a velha casa dos sonhos
o céu era sempre azul.
No jardim da velha casa
cresciam lindas roseiras,
gigantescos girassóis cresciam por lá,
e, porque não era preciso,
não havia ninguém que os plantasse:
na velha casa dos sonhos
as flores brotavam espontaneamente.
Ali, na velha casa dos sonhos,
o amor estava sempre presente.
Ali, casais se enamoravam
e, porque também não era preciso,
não juravam amor eterno:
na velha casa dos sonhos
tudo que nascia era eterno.

Edivaldo Amâncio de Souza
 

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