Textos veiculados na lista "Amigos de Blocos" em
novembro de 2001
MOLEQUE RICARDO DEFENDE-SE: "ELE SE ENGANA"
("Como pode um homem arrancar da base de seu próprio
caule a raiz que o sustenta?"
Alfayeus, em conversa recente com ambientalistas)
Ele se engana
Se pensa que fui
Eu nunca irei
Estarei aqui
Firme e constante
Lutando pelo que acredito
Ele pensa que morri?
Dentro dele sou imortal
Estou na voz que se levanta
Em brado contra a injustiça
Estou no fundo
De cada pequena conquista
Ele me quer embora?
Ele me deseja longe?
Supõe em mim apenas
Fantasma de outrora?
Sou quem Rio agora
Ruidoso ruirá o homem
Se lhe der na telha
Apagar de seu peito
A centelha que o ilumina
Nota: publicamos este poema por insistência de Alfayeus,
e também em nome do alegado "direito de resposta",
reivindicado com veemência pelo persistente jovem Ricardo,
em carta longa, petulante e sobremaneira cansativa, datada de
20.11.01. Quanto ao teor da aludida missiva, abstenho-me de reproduzi-la,
poupando assim a mim e a meus poucos porém estimados leitores
de maiores padecimentos.
Ricardo Alfaya,
quase Natal de 2001
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