Textos veiculados na lista "Amigos de Blocos" em
outubro de 2001
CANTO DE AGORA
Que eu canto, canto
(sem qualquer encanto)
ainda que finda
toda esperança -
eu sou criança
e teimo com a vida.
Vida dormente,
quase só semente
a regestar-se aqui,
em qualquer canto...
Assim eu canto apesar do espanto
dores, horrores,
guerras, fome... Vida
que é ciclo eterno, muito além de tudo:
Lágrimas geram-me as letras do canto,
Poeta mesmo nunca fica mudo.
Maju Costa
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