TECELÃ DA HUMANIDADE

Sonha, mulher, com desvelo
E vai reconstruir teu mundo.
Desenha o novo modelo
E, sem medo, sonha fundo.

Recorta a maldade humana
Que sobra no velho modelo.
Lança fora e usa a trama
Dos retalhos de amor e zelo.

Cerze a roupa de bondade
Puída de tanto desgaste
Com fios de humanidade
Que há muito tempo guardaste

Vai tecendo o novo mundo
Pois está em suas mãos
Reconstruir o futuro
Enquanto não seja em vão.

                                Neusa Zanirato

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