INDO
Comer os cremes
Passar no rosto
A poeira seca dos anos:
Que fique a face
Enquanto o corpo se vai.
UM POEMA
para Liliane Calvani
Teu Ripley faz o jogo da morte.
Qual arquitetura construir por sobre a mansidão do mal?
Quem me impôs a alteridade?
Sou um elefante
Destituído de poder.
Só a sedução me interessa.
E digo em bom som:ESTRANHEM-ME!
Vera Casa Nova