Atlas era filho do titã Jápeto com Ásia. Ele se uniu à oceânide Plêione e teve com ela sete filhas conhecidas como Plêiades: Maia, Electra, Taígeta, Alcíone, Celene, Astérope e Mérope. As irmãs também eram conhecidas como Atlântidas e fizeram parte do cortejo da deusa Ártemis . Todas as Plêiades, com exceção de Mérope, uniram-se a deuses e geraram descendentes.

Com Zeus, Maia gerou Hermes; Taígeta gerou Lacedêmon e Electra gerou Dárdano, o fundador da casa real de Tróia. Com Poseidon, Alcíone gerou Irieu, ancestral da casa real de Tebas, e Celene gerou Lico e Eurípilo. Com Ares, Estérope teve Enômao, pai de Hipodamia. Mérope gerou Glauco com Sísifo, o mortal que enganou a Morte duas vezes e foi condenado no Hades a empurrar eternamente, ladeira acima, uma pedra que rolava de novo ao atingir o topo da colina.

Atlas comandou os titãs contra Zeus na titanomaquia e, após a derrota, foi obrigado pelo vitorioso deus do Olimpo a sustentar eternamente nos ombros a abóbada celeste, por isso sua representação era com o globo terrestre nas costas. Essa tarefa foi aliviada pelo herói Hércules na busca dos “Pomos de Ouro do Jardim das Hespérides”. Hércules convenceu Atlas a pegar as maçãs, enquanto ele mesmo sustentava o Céu. Quando retornou, Atlas disse que levaria a encomenda. Hércules concordou, mas pediu a Atlas para substituí-lo enquanto colocava algo nos ombros para aliviar o peso, mas Hércules foi embora e deixou Atlas com seu fardo.

Uma versão do mito conta que as Plêiades cometeram suicídio por estarem tristes com o destino do pai. A versão mais comum conta que foram perseguidas pelo caçador gigante Órion, filho de Poseidon, que estaria apaixonado por uma delas. As irmãs pediram ajuda aos deuses e foram transformadas em pombas, para permitir que fugissem dele, mas como Órion continuava em seu encalço, foram depois transformadas em estrelas. O mesmo aconteceu com Órion.

Até hoje, no céu noturno, a constelação de Órion parece seguir a constelação das Plêiades, que é o grupo mais brilhante de estrelas no céu. Seis delas são visíveis sem o auxílio de telescópio, enquanto a sétima, Mérope, parece mais apagada. De acordo com o mito, Mérope estaria envergonhada por ser a única irmã amada por um simples mortal.

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