Culto aos mistérios do passado
na vivência do mundo de agora
lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atualCOLUNA QUINZENAL DE CLARISSE DE OLIVEIRA
autora do livro “Mistérios” (Ed. Europa)
ENSINAMENTOS TEOSÓFICOS
A RESPONSABILIDADE DA HUMANIDADE PELA LUZ
Só a discrepâcia, o terror, a crueldade, o sacrificio explicam através da Mitologia, a Criação do Mundo. O Velocino de Ouro, o Cordeiro que salvou dois irmãos e depois foi sacrificado por um deles, para o deus Zeus, e que teve sua pele de ouro levada para uma Ilha e guardada por uma poderosa serpente, serpente esta dominada por uma grande Maga; o Velocino de Ouro voltou com os Argonautas, chefiados por Jason, para sua pátria. E o Cordeiro ficou como simbolo do Filho do Deus da Criação.
Cárcere de Reading, Oscar Wilde: "Feliz esse que parte o coração e ganha a Paz, e ganha o Amor!" Quem de outra forma, pode libertar-se do pecado escravizador? E onde, a não ser em um coração partido entra Jesus, Nosso Senhor? E Jesus, como um representante de seu Pai, o Deus Criador, Jesus Responsável pelo Mundo perante Seu Pai, é uma Mitologia da Nova Raça, que sucedeu à Grega. Os Gigantes de Um Só Olho na Testa, os primitivos habitantes do Planeta Terra, não nos legaram o Seu Segredo... Apenas os hindus, com a Visão do Chackra Ajna na Testa, transmitem um aspecto do Poder de Deus. Esse "aspecto", com parte de si mesmo, salvaria a Humanidade Terráquea. Mas, convenhamos que um Sacrificio desses Gigantes de Um Único Olho, através do Olho que realmente "Vê", sossobraria com grande parte da Humanidade. A Luz Divina que possuem os que habitam o Éter Insondável – luz esta que lançam um imenso lençol invisível sobre o Planeta – ainda não é cultivada pela Humanidade.
É necessário que em cada Ser Humano A despertemos, a Luz Divina, pois, então, cada um será responsável por sí mesmo, porém tendo em si, a responsabilidade da Criação. A Chamada tem que ser no próprio indivíduo, em conformidade com ele mesmo, a tal ponto que o leve a se entregar pelo que ele deslumbra, para rasgar a cortina que ele mesmo mantem constituída pela sua inércia em evoluir em conjunto com a potência do mundo.
A ESPADA
Nós temos uma genética Divina: é uma Espada. Nós temos que saber usar essa Espada: a vida é um aprendizado de "cavalheiro" – uns se tornam bons soldados, outros não tão bons. Essa genética transforma e dá autenticidade deística ao ser humano para ser um bom Teósofo – na Teosofia praticada pelo apóstolo, quanto mais nitida for a percepção da "Espada", mais a divindade transparece no teósofo.
No Cristianismo, essa Espada, desvendada por um apóstolo como Paulo de Tarso, por um devoto como Francisco de Assis, traz o cunho da autenticidade Divina. Todos nós temos Autenticidade Divina. Numa esforçada meditação e prece, a Espada se inclina e toca nossa cabeça – esta é a resposta de Deus. Perante toda a Humanidade, temos que ter essa autenticidade uns para com os outros.
A Espada do Guerreiro não pode ser arrastada pendente de sua cintura e é obrigatório que saibamos usá-la – usá-la no Viver, na defesa da Divindade que há em nós, com toda entrega nossa no Combate pelo nosso Rei e Senhor.
A VERDADEIRA VIDA
Este trecho da Epístola é de São Paulo Apóstolo me elevou às alturas:
"Tente affeição às cousas do Ceo, e não às da terra. Porque vós já morrestes, e a nossa vida está escondida em Deus
com Jesus Christo".
Sim, na verdade estamos mortos. A nossa Verdadeira Vida é na Divindade de Deus, e na Sua Criação – e como darmos ciência da Criação se não possuimos os olhos dos vivos para vê-la em Verdade? Por acaso, os mortos vêem?
Nossa Verdadeira Vida está em Deus e Jesus Cristo, seu Avatar. Na Ressureição, despertamos – tudo isso fazendo parte do Corpo Sagrado daquele que tem a Essência de Deus.
O Sangue do Sacrificio na Cruz é a Evidência de Deus no Avatar. A única vez que Deus nos apareceu foi no sangue que correu do corpo do Avatar pelo madeiro da Cruz. O Sangue, deslizando no Espírito do Mundo pela face do Planeta, nas veias de nossos corpos, na nossa Alma, placenta que nos une à Verdade de nós – ainda não completados em Seres Despertos Filhos de Deus –, é o alimento Divino do Pai que nos gera, nos alimenta com a Verdade d`Ele, interpondo, em Sua Sabedoria, Pai e Mãe ao mesmo tempo, como andrógenos que somos. A Vida e a Morte são a mesma coisa no Mistério de Deus. Tudo, inclusive o androgenismo da Natureza, é uma Vida da qual ainda não compreendemos, porque tudo é um presente momento, na Eternidade da qual não temos o princípio e o fim.
UM LADO MATERIAL O OUTRO ETÉREO
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