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Culto aos mistérios do passado na vivência do mundo de agora lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atual |
na vivência do mundo de agora
lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atualCOLUNA QUINZENAL DE CLARISSE DE OLIVEIRA
autora do livro “Mistérios” (Ed. Europa)
CORAÇÃO SUBCONSCIENTE
O MAIS ANTIGO
O Egito é o mais antigo.
Misteriosamente, o Egito surgiu na Terra.
Antes de tudo, da Grécia, quase que em segundo lugar, o Egito com o seu Deserto, espalhou na Terra, um outro Planeta em pedaços.
O Egito nunca demonstrou necessitar de nada: retirou-se da cena, fechou as cortinas, e deixou algumas peças que foram utilizadas de sua estada na Terra.
No entanto, o vazio do que se passou, é um túmulo perpetuo, mas a Energia se transformou em Saudade, e é chorando que nos reconstruímos na certeza de que os Mestres que aqui estiveram, nunca nos abandonaram.
A EXISTÊNCIA DE HATI
O Profeta Daniel, prisioneiro na Babilônia de Nabucodonosor, tinha sonhos com grandes estátuas feitas com vários metais: ouro, prata, bronze... mas todas as estátuas, tinham pés de barro.
Conheci um homem, que me dizia: — Clarisse, todos os teus ídolos têm pés de barro...
Eu ansiava por conhecer pessoas maravilhosas, ricas em sabedoria e definição de Mistérios; tive muitas decepções, porque não percebia que no meu Interior Infinito, naquele caminho que eu mesma construira de Encarnação para Encarnação, é que podia estar a Verdade em muitas Facetas, e cujo Sentido Verdadeiro podia não estar tão longe assim...
Eu mesma tinha o Princípio e o Fim "que não existiam", pois o Mediano é que é Infinito.
Ninguém pode Conhecer em Si Mesmo.
Os Olhos Mágicos só vêem adiante. E, enquanto os Olhos Mágicos vêem adiante, nós desaparecemos no Rastro dos Olhos.
O Ego não consegue permanecer ante a Existência de Hati, o Coração Subconsciente no Egito Antigo.
HATI
Coração,
o órgão principal no
Antigo Egito,
era a Correspondência
entre o Ser e os Deuses.
Somente como receptáculo
para a Indicação
do destino do Ser Vivente,
não dava ao Ser Humano
a Chave para seu domínio,
que podia ser a mesma coisa
para a Perda da Existência Incompreendida
e a Recepção da Orientação para
a Revelação.
Assim, no Amor, na entrega de um
ser para outro,
a maior dor quando a
entrega tinha a total sinceridade,
era a traição de um ser para outro ser
— os Deuses aproveitariam a dor
daquele que foi traído na sua entrega total
e esperança da correspondência
na Humanidade para uma Felicidade,
como um degrau na Escada da Evolução?
Tudo fora dos Deuses
é Ilusão.
Aí, Hati, o Coração Subconsciente,
que guarda a Chave
da Revelação
se aproveita da dor daquele que foi
traído,
se transforma na Misericórdia
dos deuses e não o abandona
um só instante
até à Iluminação.
SINCRONIA CORONÁRIA
O Ser macho tem a semente da geração, da continuação da Existência.
Obviamente, essa semente, se não tivesse um local para se aninhar, não teria razão: sua função de preservação da Vida.
O Ninho, o lugar onde a Semente se aloja para fazer surgir a Vida, é um Templo Sagrado, o Universo.
O Templo Sagrado não é mudo; existe a Música das Estrelas, existe rumor constante, como Ondas que percorrem o Universo, se desdobrando, até desaparecerem, como as ondas quando são suaves no mar calmo... e as grandes tempestades do Universo, onde as Ondas explodem, num Hino à Vida!
A Eternidade é uma pergunta do Ser Humano... talvez até de um animal, que não tendo vocábulos em sua mente, pergunta com os vocábulos das batidas de seu coração, como sobreviver até o dia seguinte.
A Força da Vida, está na semente geradora; e onde está a Força do Espirito? Onde estará a substância, o Sêmen Sagrado que mantém a Alma Universal? A Materialização, será mais fácil do que a Espiritualização?
Os Egípcios mentalizaram um Coração que palpita, como Razão para a Eternidade, e melhor seria, então, que cultivássemos essa sincronia coronária espiritual, constantemente, eternamente, como Servidores no Imenso Templo de Deus.
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