Culto aos mistérios do passado
na vivência do mundo de agora
lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atualCOLUNA QUINZENAL DE CLARISSE DE OLIVEIRA
autora do livro “Mistérios” (Ed. Europa)
AMOR — ONTEM, HOJE E SEMPRE
A SABADORIA DO AMOR
Sendo teu Espírito, Senhor do Universo, não tens mais que te ajustar ao teu Reino.
Os Hindus te concedem a Espada da Sabedoria, para a posse do Teu Reino.
O Nirvana de Buda resplandece como o Horizonte Perdido, aguardando o teu entrosamento com o Espírito.
A Vida te iludiu, mas o teu Espírito não pode te fazer isto.
Reconhecendo-te no Espírito, tens o dominio dele e a Sabedoria da Criação.
Maat, a Verdade Egípcia, não te deixará desviar da meta de ti mesmo, e da Verdade Inconcebível para a maioria dos homens, mas conquistada pela Sabedoria.
O Verdadeiro Amor é Sábio.
A Sabedoria sabe porque Ama — por isso, não erra.
O Espírito te dará a Certeza de ti mesmo. E é melhor a Certeza do que tu próprio.
BEIJO DE AMOR NO UNIVERSO
Um beijo de amor entre um homem e uma mulher, os Polos Positivo e Negativo.
As Calotas Invisiveis do Universo, Vibração impossivel de se imaginar, porque a Devoção do Humano por Deus aniquila a união sexual na Terra.
Que o Sexo seja só pela procriação, que deve ser a sua função; mas, entre procriar e Amar, há uma relação entre duas Almas, sendo que uma deseja viver pela outra, já que essa vivência amorosa traz aspectos de Deus ainda "não desvendados" por aqueles que se amam.
O Universo é Infinito, e a Alma em "outra dimensão" desvenda repercursões que não lhe são possíveis no Invólucro Carnal.
A Alma Transcede.
O Amor Transcede.
Aquilo que perdemos na Humanização será transformado de acordo com nossa Evolução, e se tornará irreconhecível, pois as Vibrações serão outras em nosso Espírito.
PITONISA
Ame o aprendiz de sacerdote.
Se esse amor
dificultar como teia de aranha
as manifestações
para com os homens
através de ti, ptonisa,
procure
a Ação Divina
que nada pode ofuscar.
A loba prenhe,
fugitiva, perdida, perseguida,
esfomeada, a cata de uma cova
em que possa dar a luz,
e ainda esquálida, se arrastando,
à procura de alimento
para transformar em leite
para os filhotes,
traz em si,
latente,
o infalível socorro Divino,
que seja qual for,
oculta aos homens
a Criação,
o Indecifrável Infalível
que os salva.
O DESERTO DA SOLIDÃO
O Amor foi criado para aniquilar a Solidão.
Quando o Amor invade a Solidão, ele não destrói a Solidão, canalhamente, ele engana a Solidão.
Um dia, a Solidão se encontra invadida pelo Cruel do Nada Concedido, e não existe o que poderia, de direito, estar ali, protegendo a Solidão.
Sobre o Deserto da Solidão, o vento, também na sua Solidão, levanta a areia espalhando-a por todos os cantos onde ela se espraia esgarçada, sem mais se recompor do pouco que, em si, pudesse transformar-se novamente no Deserto, à espera de alguém que, galopando um cavalo contra o vento, estivesse certo de um encontro onde nem o Vento pudesse destruir um sólido Amor.
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